Mais uma vez o Polis. Não há como evitar não falar dele.
Como?, se um programa que se pretendia de requalificação da cidade acabou por ser o principal responsável pela sua descaracterização, pela sua mutilação, desorganização, e outras palavras acabadas em "ão"! Mais um ano passou, sobre o relógio reconfigurado. Só resta mais um ano a este Polis já adiado, e o que vemos "não ata, nem desata".
E quanto aos objectivos, o que dizer?! Como às vezes é bom ter por onde recordar, não é?
Ora leiam o que há quatro anos e meio se dizia do miraculoso Polis (os sublinhados a laranja são meus, e servem só para vos chamar a atenção para a diferença entre aquilo que se disse e o que se fez):
Polis de Silves formalmente inaugurado
Foi formalmente inaugurado na passada sexta-feira pelo Ministro do Ambiente, José Sócrates, o programa Polis para Silves, que irá levar a uma revolução na forma de viver a cidade até ao final de 2005. Ou pelo menos é o que se pretende.
Silves é, assim, a 21ª cidade a ser contemplada com este programa de requalificação urbana. Para o efeito, foi dividida em quatro áreas de intervenção, que abrangem quase todo o perímetro urbano, cada uma dos quais com as suas características próprias. A área total de intervenção é de cerca de 111 hectares.
No plano estratégico pode ler-se que na área do Centro Histórico, que compreende grosso modo o castelo e quarteirões adjacentes, se pretende "actuar no espaço público em geral, qualificando-o e dando-lhe uma maior dignidade face ao carácter cultural e monumental da cidade".Trocando por miúdos, isto significa, por um lado, modernizar as redes de subsolo, eliminando de passagem as "redes aéreas" (cabos eléctricos, telefónicos, etc.), e trazer benefícios vários às ruas da zona.
Algumas intervenções específicas serão também contempladas, nomeadamente nos Largos da Sé, do Hospital e Dr. Jerónimo Osório, no espaço confinante à Rua do Castelo e Rua do Mirante, no espaço contíguo à Travessa do Pelourinho e na Praça do Município.
Tudo isto envolve escavações e, numa cidade que tem o passado que Silves tem, é inevitável que se descubram vestígios em cada escavação. Por isso faz também parte do Polis a musealização da Arro(n)chela, que irá servir para enquadrar esses vestígios. Ainda no campo dos museus, também as Torres serão musealizadas, e o Castelo sofrerá um arranjo interno.
A segunda área, a do Núcleo Urbano, estende-se para sueste do Centro Histórico, entre este e o Arade. Aqui estão previstas acções de reabilitação urbana, não só como um fim em si mesma, mas também a fim de favorecer a circulação pedonal entre o Castelo e o Arade. Um dos aspectos que mais impacto trará a esta zona da cidade é a relocalização das paragens de autocarros e táxis e também a requalificação da zona das paragens de autocarros e táxis, e também a requalificação da zona do mercado.
A zona do Rio Arade, área do sul da cidade onde estão situados os campos de futebol, a FISSUL, parques de estacionamento e descampados, é a terceira área de intervenção. Aqui estão planeadas intervenções no próprio Arade, com o desassoreamento do rio, e um aproveitamento maior das margens e da ponte. Também está previsto um Parque de Lazer para a zona ribeirinha, onde se pretende instalar uma piscina municipal.
À semelhança do que se vem fazendo a jusante do rio, em Portimão, também Silves aposta, no seu Polis, na criação de um circuito pedonal ao longo do Arade, que irá ligar o Parque de Lazer ao Moinho Valentim. Nesta zona prevê-se ainda a construção de um Centro de Interpretação e Monitorização Ambiental que tem como objectivos desenvolver acções de sensibilização ambiental e acompanhar em contínuo os diversos indicadores ambientais. O Plano Estratégico levanta a possibilidade de associar este Centro à recuperação do Moinho Valentim.
A última área, a norte e noroeste da cidade, é dedicada às acessibilidades. Prevê-se no plano estratégico por um lado beneficiar a Estrada Municipal 529, que liga o Figueiral à nacional 125, e por outro lado criar duas novas acessibilidades a Norte, com o objectivo claro de descongestionar o centro da cidade.
Tudo isto corresponde a um investimento global de cerca de 14.4 milhões de euros, mais IVA, dos quais cerca de 1 milhão cabe à autarquia. É uma quantidade enorme de dinheiro que, no entanto, é cerca de um quinto do valor de todos os projectos apresentados pela Câmara aquando da candidatura. Entre estes projectos, e com compromisso autárquico para avançar, estão a construção de uma Biblioteca Municipal, a reabilitação de um arquivo para nele se instalar o Arquivo Histórico Municipal, a reabilitação do Teatro Gregório Mascarilhas, a criação da Casa da Música, a aquisição do Palácio Grade, a construção de uma pista de atletismo e da piscina, a remodelação do Mercado e a conclusão do Complexo de Feiras e Exposições. Também integrados nestes investimentos estão a remodelação da Rede de Águas Residuais e Pluviais, e da ETAR.
Aqui o investimento será feito com dinheiros que não provém do Polis, e sim de fundos próprios da autarquia e de outras entidades. Ao todo, falamos de quase 60 milhões de euros, mais IVA. Ou seja, de cerca de 12 milhões de contos.
Um grupo de obras de tal envergadura causa necessariamente impactos importantes, quer na vida da cidade aquando da sua conclusão, quer durante as obras propriamente ditas. Assim sendo, as entidades promotoras do programa irão levar a cabo um conjunto de acções de sensibilização dirigidas a três "grupos-alvo": a população em geral, os comerciantes e habitantes das zonas que irão sofrer um impacto mais significativo, e as escolas e os jovens em geral.
Relativamente à população em geral, será implementado um Posto de Informação Polis, situado em frente à ponte, na baixa da cidade, será editado um boletim informativo regular, criado um site e instalados quiosques multimedia nas zonas mais movimentadas da cidade, e instalados tapumes de obras que minimizem o ruído e os impactos visuais negativos.
Relativamente aos comerciantes, as acções adoptadas para minorar o impacto negativo de obras em curso em frente à porta, limitam-se à criação de brigadas de limpeza especiais, que circulem pelo comércio limpando montras, e o desenvolvimento de acções de animação no Centro Histórico a fim de atrair a população para a zona.
Terão ainda lugar Passeios Polis, isto é, passeios guiados pelas áreas intervencionadas onde se dará a conhecer à população a realidade da cidade e os projectos Polis. Por fim, as crianças irão participar em concursos sobre a cidade.
Foi a tudo isto que se deu início formal na passada sexta-feira, com o descerramento do "cowntdown", situado logo à saída da ponte, e que irá contar, ao segundo, o tempo que ainda falta para completar os trabalhos, e com a assinatura, por Isabel Soares e José Sócrates, do volumoso contrato entre a câmara e o poder central, com vista à execução do projecto.
Nas intervenções, o actual clima de pré-campanha sobrepôs-se à festividade da data, com Isabel Soares a regozijar-se pela vinda do Polis para Silves, mas também a queixar-se de que "O Polis peca por tardio, e também peca por ter sido reduzido a um quinto dos projectos". E apesar de se estar a falar de outras coisas, a autarca de Silves não deixou de acentuar o "profundo desgosto" que sente devido à indefinição no licenciamento dos cursos do Piaget, deixando no ar a ameaça de cumprir uma promessa: "o corte do IP4 em protesto contra a falta de paixão pela educação" do governo.
Sócrates, que não é homem de ouvir e calar, respondeu à letra. Referindo que registou a ausência de um elogio explícito ao governo no discurso da presidente da câmara, sublinhou que ele não tem pejo em declarar que a câmara se portou muito bem, concordou que a verba disponibilizada para Silves é pequena, mas explicou que teve de ser assim para se poderem apoiar 10 cidades em vez das 2 inicialmente previstas nesta segunda fase do Polis, e que em todo o caso "este é o maior contrato que a câmara de Silves já assinou com o governo", concordou que o Polis em Silves peca por tardio e agradeceu o elogio subentendido, porque o seu "governo fez o que os anteriores não fizeram".
É o que dá realizar cerimónias entre instituições de diferentes cores em pré-campanha...
Jorge Candeias
Publicado: 18 de Fevereiro, 2002
http://www.regiao-sul.pt/noticias/noticia.php?id=9528
Foi formalmente inaugurado na passada sexta-feira pelo Ministro do Ambiente, José Sócrates, o programa Polis para Silves, que irá levar a uma revolução na forma de viver a cidade até ao final de 2005. Ou pelo menos é o que se pretende.
Silves é, assim, a 21ª cidade a ser contemplada com este programa de requalificação urbana. Para o efeito, foi dividida em quatro áreas de intervenção, que abrangem quase todo o perímetro urbano, cada uma dos quais com as suas características próprias. A área total de intervenção é de cerca de 111 hectares.
No plano estratégico pode ler-se que na área do Centro Histórico, que compreende grosso modo o castelo e quarteirões adjacentes, se pretende "actuar no espaço público em geral, qualificando-o e dando-lhe uma maior dignidade face ao carácter cultural e monumental da cidade".Trocando por miúdos, isto significa, por um lado, modernizar as redes de subsolo, eliminando de passagem as "redes aéreas" (cabos eléctricos, telefónicos, etc.), e trazer benefícios vários às ruas da zona.
Algumas intervenções específicas serão também contempladas, nomeadamente nos Largos da Sé, do Hospital e Dr. Jerónimo Osório, no espaço confinante à Rua do Castelo e Rua do Mirante, no espaço contíguo à Travessa do Pelourinho e na Praça do Município.
Tudo isto envolve escavações e, numa cidade que tem o passado que Silves tem, é inevitável que se descubram vestígios em cada escavação. Por isso faz também parte do Polis a musealização da Arro(n)chela, que irá servir para enquadrar esses vestígios. Ainda no campo dos museus, também as Torres serão musealizadas, e o Castelo sofrerá um arranjo interno.
A segunda área, a do Núcleo Urbano, estende-se para sueste do Centro Histórico, entre este e o Arade. Aqui estão previstas acções de reabilitação urbana, não só como um fim em si mesma, mas também a fim de favorecer a circulação pedonal entre o Castelo e o Arade. Um dos aspectos que mais impacto trará a esta zona da cidade é a relocalização das paragens de autocarros e táxis e também a requalificação da zona das paragens de autocarros e táxis, e também a requalificação da zona do mercado.
A zona do Rio Arade, área do sul da cidade onde estão situados os campos de futebol, a FISSUL, parques de estacionamento e descampados, é a terceira área de intervenção. Aqui estão planeadas intervenções no próprio Arade, com o desassoreamento do rio, e um aproveitamento maior das margens e da ponte. Também está previsto um Parque de Lazer para a zona ribeirinha, onde se pretende instalar uma piscina municipal.
À semelhança do que se vem fazendo a jusante do rio, em Portimão, também Silves aposta, no seu Polis, na criação de um circuito pedonal ao longo do Arade, que irá ligar o Parque de Lazer ao Moinho Valentim. Nesta zona prevê-se ainda a construção de um Centro de Interpretação e Monitorização Ambiental que tem como objectivos desenvolver acções de sensibilização ambiental e acompanhar em contínuo os diversos indicadores ambientais. O Plano Estratégico levanta a possibilidade de associar este Centro à recuperação do Moinho Valentim.
A última área, a norte e noroeste da cidade, é dedicada às acessibilidades. Prevê-se no plano estratégico por um lado beneficiar a Estrada Municipal 529, que liga o Figueiral à nacional 125, e por outro lado criar duas novas acessibilidades a Norte, com o objectivo claro de descongestionar o centro da cidade.
Tudo isto corresponde a um investimento global de cerca de 14.4 milhões de euros, mais IVA, dos quais cerca de 1 milhão cabe à autarquia. É uma quantidade enorme de dinheiro que, no entanto, é cerca de um quinto do valor de todos os projectos apresentados pela Câmara aquando da candidatura. Entre estes projectos, e com compromisso autárquico para avançar, estão a construção de uma Biblioteca Municipal, a reabilitação de um arquivo para nele se instalar o Arquivo Histórico Municipal, a reabilitação do Teatro Gregório Mascarilhas, a criação da Casa da Música, a aquisição do Palácio Grade, a construção de uma pista de atletismo e da piscina, a remodelação do Mercado e a conclusão do Complexo de Feiras e Exposições. Também integrados nestes investimentos estão a remodelação da Rede de Águas Residuais e Pluviais, e da ETAR.
Aqui o investimento será feito com dinheiros que não provém do Polis, e sim de fundos próprios da autarquia e de outras entidades. Ao todo, falamos de quase 60 milhões de euros, mais IVA. Ou seja, de cerca de 12 milhões de contos.
Um grupo de obras de tal envergadura causa necessariamente impactos importantes, quer na vida da cidade aquando da sua conclusão, quer durante as obras propriamente ditas. Assim sendo, as entidades promotoras do programa irão levar a cabo um conjunto de acções de sensibilização dirigidas a três "grupos-alvo": a população em geral, os comerciantes e habitantes das zonas que irão sofrer um impacto mais significativo, e as escolas e os jovens em geral.
Relativamente à população em geral, será implementado um Posto de Informação Polis, situado em frente à ponte, na baixa da cidade, será editado um boletim informativo regular, criado um site e instalados quiosques multimedia nas zonas mais movimentadas da cidade, e instalados tapumes de obras que minimizem o ruído e os impactos visuais negativos.
Relativamente aos comerciantes, as acções adoptadas para minorar o impacto negativo de obras em curso em frente à porta, limitam-se à criação de brigadas de limpeza especiais, que circulem pelo comércio limpando montras, e o desenvolvimento de acções de animação no Centro Histórico a fim de atrair a população para a zona.
Terão ainda lugar Passeios Polis, isto é, passeios guiados pelas áreas intervencionadas onde se dará a conhecer à população a realidade da cidade e os projectos Polis. Por fim, as crianças irão participar em concursos sobre a cidade.
Foi a tudo isto que se deu início formal na passada sexta-feira, com o descerramento do "cowntdown", situado logo à saída da ponte, e que irá contar, ao segundo, o tempo que ainda falta para completar os trabalhos, e com a assinatura, por Isabel Soares e José Sócrates, do volumoso contrato entre a câmara e o poder central, com vista à execução do projecto.
Nas intervenções, o actual clima de pré-campanha sobrepôs-se à festividade da data, com Isabel Soares a regozijar-se pela vinda do Polis para Silves, mas também a queixar-se de que "O Polis peca por tardio, e também peca por ter sido reduzido a um quinto dos projectos". E apesar de se estar a falar de outras coisas, a autarca de Silves não deixou de acentuar o "profundo desgosto" que sente devido à indefinição no licenciamento dos cursos do Piaget, deixando no ar a ameaça de cumprir uma promessa: "o corte do IP4 em protesto contra a falta de paixão pela educação" do governo.
Sócrates, que não é homem de ouvir e calar, respondeu à letra. Referindo que registou a ausência de um elogio explícito ao governo no discurso da presidente da câmara, sublinhou que ele não tem pejo em declarar que a câmara se portou muito bem, concordou que a verba disponibilizada para Silves é pequena, mas explicou que teve de ser assim para se poderem apoiar 10 cidades em vez das 2 inicialmente previstas nesta segunda fase do Polis, e que em todo o caso "este é o maior contrato que a câmara de Silves já assinou com o governo", concordou que o Polis em Silves peca por tardio e agradeceu o elogio subentendido, porque o seu "governo fez o que os anteriores não fizeram".
É o que dá realizar cerimónias entre instituições de diferentes cores em pré-campanha...
Jorge Candeias
Publicado: 18 de Fevereiro, 2002
http://www.regiao-sul.pt/noticias/noticia.php?id=9528
16 comentários:
Dr. Ramos,
Comentários??????............... a toda esta vergonha?
Talvez o mais adequado fosse "lamentários", pois, adequar-se-ia melhor aos sentimentos que, neste momento, pairam nos espíritos dos Silvenses, face à tristeza que os invade e aos lamentos que ouvem.
Cidadãos anónimos e comerciantes com suas actividades destruídas.
Os próprios estrangeiros residentes e turistas notam que algo está errado e fazem interrogações.
Enquanto que, em qualquer Cidade ou Vila, existe um pouco de luz e esperança, em Silves vêm-se meia dúzia de lampadas e o abandono.
A zona Ribeirinha,porta de entrada, deveria ser a mais nobre, no entanto é um autêntico "REDIL", onde só faltam as ovelhas e as cabras.
Até quando a continuação deste triste espectáculo?
Bom Natal.
A.F.
Todos nós já estamos a imaginar o final da história.
A actual equipa camarária irá mais tarde ou mais cedo pregar para outras paragens, deixando para trás uma cidade bombardeada, uma Camara falida e uns belos milhões de dívidas, para os contribuintes (esses otários ...) pagarem ...
E o último a sair que feche as luzes da Câmara ( se nessa altura a EDP, não tiver já cortado a electricidade ...).
Quanto a culpados ... são os mesmos que deixaram cair a ponte de Entre-os Rios ...ou seja ninguém !!!
Desculpe JC, os culpados são sempre os mesmos "elementos naturais"
Joaquim Santos
Desculpe JC, os culpados são sempre os mesmos "elementos naturais"
Joaquim Santos
Desde há algum tempo a esta parte que tenho acompanhado os comentários aqui proferidos a propósito do POLIS e de tudo o que circula à sua volta e questiono-me:
o que é que andaram a fazer, durante todo este tempo os vereadores do PS e da CDU? E já agora, os membros da Assembleia Municipal destes partidos, estiveram de férias? Deêm uma voltinha pelas ruas atraz da Câmara e perguntem às pessoas que lá moram, na sua maioria idosos, há quanto tempo as mesmas estão esburacadas? Seria igualmente interessante que o Dr Ramos publicasse também algumas fotografias, não só destas ruas como também da Rua Afonso III, Rua do Castelo, a zona atraz da Igreja, etc..
Tenho todo o gosto, caro AM, mas e se fossem os munícipes a mandarem as ditas cujas fotos. É que no que a mim respeita, faço o que posso. E conheço a situação do centro histórico. Até lhe poderia dizer que sei dos carros que já sofreram avarias na rua do Pelourinho ou na Gregório Mascarenhas. Quanto aos vereadores, bom: já pediram relatório circunstanciado das obras todos os 3 meses, a presença da directora do programa na reunião de câmara e já fizeram uma visita à cidade há algum tempo. E não se têm cansado (pelo menos eu) de chamar a atenção para o que está mal (nas reuniões e neste blogue). Agora, sejamos francos, e parafraseando o outro: "O pessoal fala, fala e...fala, mas não os vejo fazer nada. Nem às reuniões públicas da câmara aparecem!Ora bolas!" Se estivéssemos lá pr'ó Norte, não sei, talvez a coisa piasse mais fina, não acha?
Caros amigos
E com profundo pesar que vou lendo o que escrevem aqui, a cerca do polis.
Eu posso dizer que já falei com as pessoas que habitam na zona históricas. E a sensação é simples “ Abandonadas por todos”. Sei que houve pessoas que foram falar com a Srª Presidente e também sei da resposta que deu. Claro que não vou revelar por o jovem pediu sigilo.
A cerda da Eng do Polis ir à Assembleia Municipal, eu estive lá. O que me desiludiu ate não foi a competência da Engª , esta a vista e nem merece comentários. Agora dos membros por favor, é pior que a engª, notava-se que não tinham feito o trabalho de casa. Nas perguntas, faltava conhecimento técnicos de situação, faltava consequências para o futuro que a obra vai levar as pessoas e acima de tudo nem sabiam o que os residentes querem. Chego a uma conclusão se a Srº Presidente não sabe os membros políticos não sabem e a Eng muito menos.
Façam um pequeno favor, façam uma sessão de esclarecimentos com as pessoas, oiçam as pessoas. Será que a junta de freguesia não arranja uma sala para falar com as pessoas.
A zona histórica dos Porto esta a ficar deserta, Silves vai ficar igual ou ainda pior. Basta ver os censos da zona de a 20 anos
Cumprimentos a todos
Joaquim Santos
A incompetência, a deshonestidade e a falta de vergonha instalaram-se nesta cidade.
Se as pessoas nâo têm valor nem competência porque se disponibilizam para os lugares que ocupam?.
Eu chamarei a isso puro oportunismo.
Resolvem os seus problemas e afundam a comunidade, cujos interesses são eternamente adiados.
A senhora presidente diz que os votos.......
Não foi para termos esta miséria que os munícipes votaram no seu partido.
Não existe um pingo de vergonha.
O elemento do seu executivo que se afastou "por motivos pessoais", quiçá, de saúde, continua a pavonear-se e "a assobiar para o lado", como se nada disto lhe dissesse respeito.
Caros Silvenses, já de deram conta que o referido senhor era membro do Executivo da CCAM de Messines, quando o "Factoring" do senhor Cherondo, pai, foi feito?
Terá sido ele que captou aquela operação para a Instituição de cuja liderança faz parte?.
A operação foi feita e ele não soube?
De qualquer forma, como elemento do Executivo Camarário, não sabia que estava a ser cometida uma grosseira ilegalidade?
Como cidadão anónimo até compreenderia, mas, como jurista?????
A sua saída não terá sido uma fuga "prejudicada".
E o puro senhor Garcia,que agora chora, não via o que se estava a passar? E dizia amén a todas as vontades da sua Presidente.
Vem agora como uma Madalena arrependida assumir a responsabilidade política, quando foi sempre "um zero à esquerda" da sua Presidente e do seu vice-Presidente?.
É demais.
A.F.
Srº AF
Sou apenas um espectador, neste circo da vida. Mas desculpe que lhe diga, o que o ex-Vice está a fazer, está correcto. Apenas aguarda que a justiça cumpra o seu dever. Agora, quem somos nos para julgarmos? Sei que é assunto falar que ele ou eles fizeram isto ou aquilo. Caso contrario já não havia assunto. Eu só espero que no meio disto tudo ele saia inocente, para ver muita boa gente dizer que a justiça esta errada e o povo esta certo. Se assim for porque acreditamos na justiça? Bom ano a todos.
Caro Cn, obrigado pela confiança. Para o sr AF (outro anónimo), pelo menos para mim, venho dizer-lhe que leia se tiver tempo e pachorra o que já escrevi há longas semanas,
http://caoscosmos.blogs.sapo.pt/2006/11/ . Agora realmente não é o tempo... um bom ano !
Sr Af, peço desculpa mas o endereço, mais directo é o seguinte o outro leva-o para o mês em que escrevi o que lhe sugiro que leia.
http://caoscosmos.blogs.sapo.pt/6700.html
Mais comentários para quê? faço minhas as palavras daqueles que se referiram às obras do polis, não só aos buracos que esperam a finalização das obras como também o facto de não se ter acautelado o acesso àqueles que têm dificuldades de mobilidade. Os arruamentos com uma só via num só sentido, com os carros estacionados nas passadeiras, nos passeios denotando a falta de estacionamento dentro da cidade. Mas enfim são os técnicos que Silves tem. Bom Ano de 2007 para todos vós.
Quando digo "enfim são os técnicos que Silves tem" quero dizer são os técnicos do polis que silves tem
Caro Dr. JPS
Por imperativos vários, só hoje lhe agradeço as informações que me deu nos seus dois comentários de 2/1, aconselhando-me a ver no seu blogue o que havia escrito em Novembro.
Apesar de já ter lido, tive de facto a pachorra suficiente para lá voltar.
Li com bastante interesse e apreciei o aspecto pedagógico e didáctico do que escreveu, que é de louvar.
Dentro da mesma linha de pensamento lembrei-me de lhe sugerir, para informação a algumas pessoas menos atreitas a estes assuntos, a divulgação dos textos dos Artigos nºs. 372,373,374,375,376 e 377 do mesmo Código a que pertence o Artigo nº. 180, que teve a gentileza de trancrever.
Deixo ao seu critério a divulgação, ou não, dos referidos textos.
Os meus cumprimentos.
A.F.
Sr. AF
se fizer o favor de enviar o seu e-mail tenho os textos prontos para envio
Dr.JPS
Imagino que por detrás da sua amável resposta esteja "mais uma sonora gargalhada".
O meu haja.
A.F.
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