Coitada da Cruz de Portugal!
Pretexto para uma requalificação da iluminação pública local (foi assim que o projecto de obras foi ilegalmente presente ao IPPAR de modo a evitar "outros contratempos", e assim o comprovei consultando a caricata e quase inexistente documentação presente na DOM) acabou por ser ela a grande esquecida nestas obras. Sem luz, mesmo sendo Natal, durante largos meses vergonhosamente embrulhada por trapos, rodeada de obras inacabadas realizadas em terrenos particulares ainda não adquiridos (o que é grave), aqui está, passado mais de um ano, às escuras e sem acesso e informação adequada que a dignifique. Tratando-se de um monumento nacional, atracção permanente de muitos visitantes, é exemplo da capacidade desta autarquia em tratar o património local.
Pretexto para uma requalificação da iluminação pública local (foi assim que o projecto de obras foi ilegalmente presente ao IPPAR de modo a evitar "outros contratempos", e assim o comprovei consultando a caricata e quase inexistente documentação presente na DOM) acabou por ser ela a grande esquecida nestas obras. Sem luz, mesmo sendo Natal, durante largos meses vergonhosamente embrulhada por trapos, rodeada de obras inacabadas realizadas em terrenos particulares ainda não adquiridos (o que é grave), aqui está, passado mais de um ano, às escuras e sem acesso e informação adequada que a dignifique. Tratando-se de um monumento nacional, atracção permanente de muitos visitantes, é exemplo da capacidade desta autarquia em tratar o património local.
E assim caminhamos, promessa da Presidente, para candidatar Silves a "Património Cultural da Humanidade"! Haja Vergonha!
8 comentários:
Estamos numa encruzilhada, não é Dr. Ramos?
A.F.
Com 3 saídas possíveis...
A do passado, "entulhou", é uma lição para meditar, não para se reproduzir.
As três restantes ainda dão para raciocinar.
A.F.
Essa é mais uma imagem negativa de Silves a juntar às obras paradas ao longo da avenida, local obrigatóriamente de passagem a todos os visitantes ou a todos os automobilistas que são obrigados a passar por Silves. Que grande confusão se gerou ao longo da avenida ...
É mais um cartão a juntar aos demais que se encontram ao longo da avenida. A nossa cidade está completamente destruída, apagada, sem brilho e os munícipes desiludidos.
Bom, pelos vistos estamos sujeitos à aprovação dos comentários, daí o segundo.Ok, tudo bem.
Muito se tem passado na nossa cidade, mas nada é feito do princípio ao fim... Fica tudo inacabado. É imcompreensível. Este monumento tem tanto de importante quanto de frágil. De resto já deixei, há uns meses, um comentário sobre ela no meu blog que se o Manuel não se importar deixo o link: Patrim�nio Cultural do Concelho Silves: Cruz de Portugal
Dr. Manuel Ramos,
A propósito do seu "Haja Vergonha", reflectindo, ocorre-me dizer que a "Vergonha" caminha, lado a lado, com o "Narcisismo".
Por vezes há divórcios!!!!!....
Mas, voltando ao Narcisismo, este caracteriza-se por um padrão elevado de vida, expressa-se em fantasias ou formas de conduta que o incapacitam de ver o outro (o seu semelhante).
Tudo se guia e deve obedecer aos seus próprios pontos de vista, os quais considera irrebatíveis e infalíveis.
Existe no Narcisista uma inesgotável sede de admiração e adulação e, esta última, incapacita-o para reflectir e pensar.
Vive mais preocupado com a sua actuação, com a teatralidade e reconhecimento dos seus actos, do que com a utilidade e eficácia dos mesmos.
Sua visão é o padrão ao qual todos se devem submeter.
O Narcisista é uma personalidade que, ainda que possua um elevado coeficiente de inteligência (Q.I),este sai ofuscado pelo deslumbramento de si mesmo e pela sua fome de reconhecimento.
Assim sendo, vemos muitas pessoas que, podendo ser pessoas de êxito, produtivas a creativas, submetem suas vidas a adulantes mediocridades.
São pessoas que, obcecadas pelo seu discurso, auto-dirigido, não são capazes de reflectir, escutar o que o mundo real lhes diz.
Quando o Narcisista exerce funções de poder rodeia-se de pessoas, que pela sua própria condição são inferiores a ele, e, a outros, que lhe farão a corte só em função dos seus mesquinhos interesses.
Esta foi a reflexão que considerei mais adequada às suas palavras.
A.F
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