No passado dia 5 de Janeiro a Câmara Municipal de Silves emitiu um Comunicado de Imprensa a propósito da reprovação do Orçamento e das Grandes Opções do Plano para 2007 por parte da Assembleia Municipal. Com timbre do Gabinete de Apoio à Presidente no cabeçalho, é assinado em rodapé pelo Gabinete de Comunicação Social! Pouco admira a confusão, já que este último Gabinete sempre foi assumido, como muitas outras situações na autarquia silvense, como instrumento ao serviço da Presidente e não do executivo camarário.
O que em maioria absoluta até pode ser fácil confundir...mas não devia. Trata-se de uma posição camarária, para mais polémica e cheia de juízos de valor sobre a actuação de outro órgão autárquico, ademais deliberativo, por isso só em plenário deveria ser aprovada. Confundiu-se informação com jornalismo de opinião! É grave! E não é a primeira vez...outros já o denunciaram!
Curiosamente, os poucos que terão lido a edição da Voz de Silves do mesmo dia por certo viram um artigo de Arthur Ligne, seu jornalista e director, que versa exactamente o mesmo assunto. As semelhanças (eufemismo meu) entre os dois são gritantes. O texto é o mesmo, mais polido no comunicado da CMS de algumas das tiradas mais polémicas, caso daquela que denuncia a simpatia por situações de regra absolutista como "(...) a verdade é que quem ganhou as eleições para a Assembleia Municipal não tem ali, qualquer possibilidade de exercer o seu direito de vencedor", das descaradas sugestões à "limianização" do órgão ou, ainda, da que sugere que o PSD deveria voltar a apresentar exactamente o mesmo orçamento em próxima discussão, que no comunicado passa a "novo orçamento".
Curiosamente, os poucos que terão lido a edição da Voz de Silves do mesmo dia por certo viram um artigo de Arthur Ligne, seu jornalista e director, que versa exactamente o mesmo assunto. As semelhanças (eufemismo meu) entre os dois são gritantes. O texto é o mesmo, mais polido no comunicado da CMS de algumas das tiradas mais polémicas, caso daquela que denuncia a simpatia por situações de regra absolutista como "(...) a verdade é que quem ganhou as eleições para a Assembleia Municipal não tem ali, qualquer possibilidade de exercer o seu direito de vencedor", das descaradas sugestões à "limianização" do órgão ou, ainda, da que sugere que o PSD deveria voltar a apresentar exactamente o mesmo orçamento em próxima discussão, que no comunicado passa a "novo orçamento".
Ora o director da Voz de Silves não tem qualquer relação contratual com a autarquia, são palavras suas.
Mas perante tão gritante semelhança, em alguns pontos ipsis verbis, das duas, uma: ou Arthur Ligne jornalista foi plagiado pelo Gabinete de Comunicação Social da CMS, ou o douto jornalista plagiou o referido Gabinete sem referir a fonte, o que até não seria de colocar de parte, dada a precisão dos números que refere.
Ou será que me falta pensar em mais alguma coisa?
Talvez: será que alguém plagiou alguém?!
3 comentários:
É "A FARSA" no seu melhor.
Como diria Camilo "QUE GRANDES CENAS"
eu li :), você leu por isso pelo menos já houve dois leitores.
É óbvio que o Sr. Artur Linha jamais utilizaria um texto escrito por alguém e o publicaria como seu. Portanto, suponho que, quem o plagiou foi Gabinete de Comunicação Social da CMS.
Sugiro ao Sr. Linha uma acção em tribunal. Se a ganhar e conseguir uma indemnização, poderia pagar a outra a que foi condenado.
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