sexta-feira, março 31, 2006

Reciclagem "à Polis" II


8.30 h da manhã. Uma queimada a céu aberto que inundou a cidade (parte oeste, a das escolas) de fumo. E eu que pensava que as queimadas eram proibidas agora, todo o ano. Talvez só no campo e não em perímetro urbano. Talvez! Mas não, meus amigos, só vale para alguns. Mesmo depois do que escrevi em Janeiro, e que foi levado à reunião de câmara, para escândalo de todos, os empreiteiros ao serviço do Polis, continuam fora-da-lei. E os donos da obra (leia-se C.M.S. + Polis), olham para o outro lado. Mas nós não enterramos a cabeça na areia, o que dava jeito, face à pestilenta fumarada.
É assim por cá; quando o Poder é fraco ou negligente, vale a pena prevaricar!

quinta-feira, março 30, 2006

Pela Saúde...em Silves

Participe na vigília prevista para quinta-feira, dia 30 de Março (21.00), junto ao Centro de Saúde de Silves. Contra o encerramento do SAP entre as 0h/8h, pela melhoria dos cuidados ali prestados, enfim, pela sua saúde. Invocar (como o faz a ARS) razões de qualidade de atendimento para deslocar serviços já instalados, não é argumento. Para isso, a solução é melhorá-los, é essa a sua responsabilidade; não é fechá-los.

segunda-feira, março 27, 2006

Pelo Arade!


Em apoio da iniciativa lançada no Blogue do Vereador a favor da petição pelo Desassoreamento e Despoluição do Rio Arade, e completando-a, pelas informações e memória que a todos traz, convido-vos a ler o belo texto de Baeta de Oliveira no Local e Blogal. Não se irão arrepender!
E passe a mensagem, se é «(...) sensível à agonia deste rio (...)», porque esta não é uma reivindicação só de silvenses, como bem finaliza o autor.
P.S.- Ah!, e um agradecimento desde já aos primeiros 52 primeiros subscritores, ao momento. E aos vindouros...
P.S. muito importante: por razões de força legal da petição, pedia a todos que no lugar (campo) País/Cidade colocassem o seu nº de BI, Arquivo e Data do cartão de Identificação, conforme se pode observar na assinatura nº 90.
As minhas desculpas, por esta alteração que, infelizmente, já não pode abranger os assinantes fundadores, a não ser que entendam enviar-me esses dados (castelo58@gmail.com
) juntamente com o nome constante da petição para que eu, quando os imprimir e enviar às autoridades (Governo, Presidente e Assembleia da República, CCDRAlgarve e Instituto dos Portos e Transportes Marítimos) já os tenha introduzido manualmente. Finalmente, quem quiser assinar e não tiver endereço de mail, poderá fazê-lo na mesma usando um de um amigo. O que realmente interessa são o nome e os dados do B.I..

terça-feira, março 21, 2006

Muro da Vergonha


Este muro de sustentação de terras da encosta norte do Castelo é bem a imagem deste Polis, pelas piores razões: desconhecimento da situação local, tábua rasa da situação presente já consolidada por décadas, senão centúrias de conhecimento na experiência adquirido, desperdício de meios financeiros em soluções técnicas que um simples pedreiro não alvitraria. Ora vejamos.
O que lá tínhamos antes era um muro de alvenaria de pedra local, sem reboco, e aparelho simples com um mínimo de argamassa. Resistira, aqui e ali com a passagem do tempo menos bem, sabe-se lá quantos anos. A sua drenagem era natural, a sua inserção visual e paisagística, quase perfeita. O que nos trouxeram os técnicos do Polis? Primeiro preencheram os interstícios derrubados com alvenaria de tijolo, a pedra era cara; depois, para disfarçar, rebocaram (impermeabilizaram) tudo de argamassa colorida (será que quiseram imitar a cor do grés do castelo?) sem se lembrarem do que qualquer um se lembraria, a drenagem das águas da encosta; entretanto tinham ripado tudo o que era vegetação da encosta, aliada natural em caso de chuvas abundantes durante os trabalhos, o que aconteceu; às primeiras chuvas, alguém se lembrou que o muro não tinha qualquer drenagem, e vá de lhe fazerem buracos; insuficientes, é claro, porque muita é a água que desta encosta escorre. Isso já sabiam os antigos e o velho muro emparedado pelo moderno e inestético reboco. Mas alguém entre os "ideólogos" do Polis lhes perguntou? Entretanto, já lá vão,... sei lá?quantos meses neste muro...
P.S.- Só para constatarem que não é caso isolado, experimentem sentar-se, num dia bem solarengo, num dos novos bancos metálicos do largo de Nª Srª dos Mártires e vejam (melhor, sintam) o que vos acontece ao traseiro!

quarta-feira, março 08, 2006

Em Dia da Mulher

Foto de António Pedro Ferreira


Em Dia Internacional da Mulher lembrei-me de Maria Keil, 91 anos de idade, mais uma silvense a quem a cidade deve justa homenagem.
Enquanto isso não acontece, podem os silvenses visitar virtualmente a exposição que a Biblioteca Nacional lhe dedicou em 2004 pelos seus 90 anos e que muito bem-vinda seria a Silves.